S.O.S.! Como lidar com a recuperação escolar do meu filho?

Uma boa conversa é importante antes de propor à criança ou ao adolescente um novo jeito de se dedicar aos estudos. Diga que ele pode contar com o seu apoio.

Ajude o seu filho a estabelecer uma rotina de estudos. Definir os horários e matérias para estudar diariamente. E lembre-se: estudar não é somente fazer dever de casa. É preciso revisar o conteúdo.

Mostre-se disponível para tirar as dúvidas do seu filho. Se não conseguir, sinalize para o(a) professor(a) as dificuldades em relação ao conteúdo. É importante dar autonomia e também incentivá-lo a buscar informações. Aulas de reforço e frequentar a monitoria podem ser passos importantes para a compreensão do conteúdo.

Ao estudar, faça deste momento, um elo prazeroso e não um castigo. Se a criança percebe que aprender é interessante e divertido, e não um fardo, a tendência é que ele se acostume a buscar informações.

Observações negativas são improdutivas, por exemplo, “você é preguiçoso”!

Não fique prometendo recompensas. Prefira incentivar dizendo: “vamos estudar para curtir as férias sem preocupações!”

Ter um cantinho de estudos tranquilo, longe de distrações, é essencial. Ele também pode ser divertido, é claro: com post its, lápis de cor, canetinhas… Estudar é produzir, então, se os pais não podem acompanhar de perto quando os filhos estudam em casa, pois estão no trabalho, podem solicitar para ver o que produziram no contraturno.

Busque pistas no material do seu filho! O material didático – cadernos e livros escolares – pode ajudar a explicar as razões do mau desempenho da criança ou adolescente. Uma apostila em branco pode indicar desinteresse por parte do estudante. Já o caderno repleto de anotações demonstra esforço, mas dificuldades na compreensão do conteúdo.

Se necessário, procure a escola. Eles mantêm contato diário com o estudante e podem ajudar a esclarecer a situação, oferecendo bons diagnósticos.