É importante salientar que a ansiedade é uma emoção. Não é boa, nem ruim. Esta emoção é um mecanismo de defesa, pois a nossa mente avalia o tempo inteiro as situações como tendo riscos potenciais. À medida que crescem, todas as crianças são propensas a passar por situações desafiadoras que provocam pensamentos preocupantes. Isso é absolutamente normal.
Existe um lado positivo para a ansiedade. Quando o seu filho(a) tem um trabalho para apresentar no colégio, ou vai participar de um campeonato, por exemplo, a ansiedade tem o papel de preparação para o enfrentamento destes desafios. Seria o start de um motor, ou seja, ativa um estado de alerta e prontidão e isso é positivo para o ser humano.
Mas como identificar quando esta emoção foge dos padrões de normalidade e passam a ser preocupantes?
No mundo todo, segundo a Associação Americana de Transtornos de Ansiedade, de 9% a 15% da população de 5 a 16 anos de idade sofrem desse mal. Os pais devem buscar ajuda quando a ansiedade tem um efeito significativo e negativo na escola e nos relacionamentos. É uma “pré-ocupação” constante. Ou seja, um sofrimento antes de algo acontecer.[/vc_column_text][vc_row_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_column_text]O excesso de estímulos sonoros, visuais, físicos e informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes. A ansiedade também tem como base temores, globais e difusos.
Por isso, é importante trazer a criança para o momento presente. Acalmá-la.
A criança e o adolescente, neste caso, querem controlar excessivamente as coisas e se desgastam fisicamente e mentalmente. Portanto, é comum apresentarem respiração acelerada, roem unhas, demonstram muita inquietude, e em alguns casos até diarreia, vômito, etc..
Seria um nível de tensão que causa sofrimento no dia a dia.[/vc_column_text][/vc_column_inner][vc_column_inner width=”1/2″][vc_gallery images=”3865″ img_size=”full”][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_column_text]
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E como ajudá-lo(a) neste acaso?
Divida a situação em pequenas porções
É importante desmembrar a tarefa assustadora em pequenos pedaços. Por exemplo, se a criança está com muito medo e ansiosa para estudar o conteúdo e realizar uma prova, converse com ela, diga que vai ajudá-la e irão apenas ler um capítulo do livro. Passo a passo, fortaleça a confiança para todas as outras etapas do processo. Diga que o seu amor não irá diminuir, caso ela não alcance o objetivo. E o importante é vivenciar o desafio e persistir.
Encoraje-a a verbalizar os sentimentos
Muitas vezes, as crianças ficam mais ansiosas e confusas ainda quando não conseguem conversar e colocar em palavras o que sentem. Pais e educadores, com muita vontade de ajudar e acertar, às vezes, chamam o jovem para conversar e fazem discursos sobre como resolver a situação. Entretanto, a criança e o adolescente precisam externar os sentimentos e a escuta dos pais e educadores é fundamental.
Seja um bom exemplo
As crianças aprendem mais com o que veem do que com o que ouvem. Portanto, os pais e
educadores são uma referência. É preciso viver o aqui e o agora. A ansiedade é uma doença do futuro. Portanto, é preciso saber viver o momento presente!
Utilização de técnicas de relaxamento
Especialistas afirmam que, na correria do dia-a-dia não reservamos tempo para pensar, sentir e filtrar estímulos. Portanto, é importante ter um momento do dia para acalmar, prestar atenção na respiração, sentir o ritmo do próprio corpo e reconhecer as emoções. O pensamento acelerado pode causar insônia e uma série de malefícios. Portanto, vamos separar um momento do dia para relaxar a “mente tagarela”?
Estes são apenas alguns recursos. Amor, autoconfiança, vida organizada, desenvolver a congruência e pensamentos positivos são excelentes para combater a ansiedade e a insegurança. Vamos exercitar?[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]
Tatiana Sessa
Psicóloga Clínica e Orientadora Educacional do Colégio Objetivo Camboinhas
CRP 05 303050 [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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