Como ajudar o seu filho a lidar com o medo? – Tatiana Sessa
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Como ajudar o seu filho a lidar com o medo? – Tatiana Sessa

Na medida certa, é importante a criança sinalizar medo, pois é um sentimento que proporciona um estado de alerta, geralmente por se sentir ameaçado fisicamente ou psicologicamente. Ou seja, é um sentimento de preservação. Este tipo de emoção é uma adaptação psicológica que experimentamos desde o início da evolução e, em grande medida, serviu para que o ser humano avançasse e evoluísse.

Quando os pais percebem que o medo se apresenta de forma exacerbada e descontrolada, causando intenso sofrimento, é fundamental ter cautela e sabedoria para lidar e acalmar a criança.

Existem medos racionais que surgem de uma situação que realmente a coloca em perigo. Em contrapartida, o medo irracional é aquele que nasce de alguma situação ou objeto que, na realidade, não pode nos causar prejuízo.

E então vem a pergunta: o que devo fazer quando meu filho demonstra um medo que causa constante sofrimento?

  1. Não force a criança a nada. Ela precisa lidar com este sentimento de forma gradativa e precisa verbalizar os seus pensamentos e sentimentos. Uma criança assustada, às vezes, consegue superar o medo se você lhe der uma explicação simples e racional sobre o que está acontecendo.

  2. Se ela, por exemplo, tiver medo de monstro, construam juntos uma história e façam deste “monstro” um personagem desastrado e bobo. Pensem juntos em finais divertidos para esta história.

  3. Não minimize a sua queixa e não seja sarcástico. Mostre que você está junto dela. Se você diminui este sentimento, a criança, ou o adolescente, pode se fechar e perder a confiança. Não compartilhará o sofrimento e isso impossibilita a solução do problema.

  4. Leia histórias de superação e converse sobre os potenciais do seu filho, enfatizando os momentos nos quais ele demonstra coragem. E é importante não exagerar na proteção!

  5. Se persistir, busque ajuda e a orientação de um profissional.

Incentive a criança a pensar em coisas que tragam alegria!

por Tatiana Sessa | Psicóloga Clínica e Orientadora Educacional

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